segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Dualidade

No fundo de mim, choro, rio, amedronto-me, encorajo-me, oscilo, vacilo, hesito, avanço, decido, encontro, procuro… Sou deserto e sou oásis! Numa dialéctica permanente, onde tudo tem o seu oposto, o seu outro lado. Sinto a dualidade dentro de mim, e oscilo entre os dois polos. Depois aquieto os pensamentos e encontro a fusão de tudo o que reside em mim, sem ser eu, encontro a síntese de tudo o que me preenche sem me definir. Equilibro-me precariamente, na sensação de unidade que me anima neste momento. Deixo-me ficar neste momento de vazio… Dura o que durar, é o que for… No momento seguinte já passou e já o seu oposto ocupa o seu lugar. Volta o ruído, volta a inquietude de de se ser um ser humano, tão complexo como simples, tão perfeito como imperfeito, tão terreno como divino.

Que venhas em Luz




Quem quer que sejas, onde quer que estejas… Que o teu caminho até mim, seja suave e iluminado, que o cansaço não te vença, e que o Amor te conduza e alimente, até que tudo se concretize e o fogo nos consuma.