terça-feira, 29 de maio de 2012

E no dia em que o amor já nada tiver para me surpreender, é altura de abrir as asas, e fazer um novo ninho.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Esta é a minha rebelião

A verdadeira rebelião


"Rebelde é aquele que não reage contra a sociedade, é aquele que compreende todo o jogo e simplesmente cai fora dele. O jogo passa a não fazer sentido para ele.

Ele não é contra o jogo. E essa é toda a beleza da rebelião:
trata-se de liberdade.

O revolucionário não é livre. Ele está o tempo todo lutando contra algo - como pode haver liberdade na reação?
Liberdade significa compreensão. A pessoa compreende o jogo e, ao ver que ele é um modo de impedir a alma de crescer, um modo de não permitir alguém de ser quem é, ele simplesmente o abandona sem que ele deixe marcas na sua alma. A pessoa perdoa e esquece, seguindo em frente sem nada que a prenda à sociedade em nome do amor ou em nome do ódio.
A sociedade simplesmente desaparece para o rebelde. Ele pode viver no mundo ou pode sair dele, mas não pertence mais a ele; é um forasteiro."
Osho, em "Liberdade - A Coragem de Ser Você Mesmo"

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Erosão



Constantemente desafio os meus pré-conceitos, medos, dúvidas, ideias fixas, decisões. Surpreendo-me a cada passo que dou, porque achava que nunca seria possível, mas lá vou avançando. Sempre respeitando aquilo que sinto, aquilo que nasce no meu coração e que não pode lá ficar, sempre respeitando os meus instintos e intuição.
E dentro das estruturas rígidas da minha mente, de repente a pedra começa a ceder, e a deixar entrar a água que vai inundar todo um mundo de ideias velhas, e desactualizadas.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

"O amor precisa de duas coisas: 
tem que estar enraizado na liberdade 
e tem que conhecer a arte da confiança."

OSHO

segunda-feira, 14 de maio de 2012


"Venha quando quiser,
ligue, chame, escreva...
Tem espaço na casa e no coração,
só não se perca de mim".
(Caio F. Abreu)

sexta-feira, 11 de maio de 2012

“À proporção que nos permitimos desenvolver novas sensibilidades, principiamos a ver o mundo inteiro de maneira muito diferente. Começamos a prestar mais atenção a aspectos da experiência que antes nos pareciam periféricos.
Surpreendemo-nos a usar uma nova linguagem para comunicar as novas experiências. Expressões como “vibrações más” ou “a energia ali era grande” estão se tornando comuns. Principiamos a notar e a dar mais crédito a experiências como a de encontrar alguém e a de gostar ou desgostar desse alguém, num instante, sem nada saber a seu respeito. Gostamos das suas “vibrações”. Podemos dizer quando alguém está olhando para nós e erguemos a vista para ver quem é. Podemos ter a sensação de que alguma coisa está por acontecer, e ela acontece. Pomo-nos a reparar na nossa intuição. “Sabemos” coisas, mas nem sempre sabemos como sabemos.
Temos a sensação de que um amigo está se sentindo de certa maneira, ou necessita de alguma coisa e, quando nos preparamos para satisfazer a essa necessidade, descobrimos que estamos certos. Às vezes, durante uma discussão com alguém, sentimos que alguma coisa está sendo arrancada do nosso plexo solar, ou nos sentimos “apunhalados”, ou esmurrados no estômago, ou ainda como se alguém estivesse derramando um jarro de melaço denso, viscoso, sobre nós. Em compensação, às vezes nos sentimos cercados de amor, acarinhados por ele, banhados num mar de suavidade, de bênçãos e de luz. Todas essas experiências têm realidade nos campos de energia. O nosso velho mundo de sólidos objectos concretos está rodeado e impregnado de um mundo fluido de energia radiante, em constante movimento, em constante mutação, como o oceano.”

Barbara Brennan in Mãos de Luz

A subir...

Tem havido momentos conturbados, de completo confronto comigo mesma, com os meus medos, padrões, bloqueios. Depois algo se resolve dentro de mim, e subo mais um degrau na escada energética da minha vida e do meu ser.       
Sei que será assim muitas vezes, porque a vida é um aperfeiçoamento constante de nós mesmos, e da nossa forma de nos relacionarmos connosco, e com os outros, de outra maneira, para mim, não fazia qualquer sentido a existência humana.
No meu caso, toda a aprendizagem espiritual que tenho feito, todas as técnicas de limpeza energética e de cura, que tenho aprendido e utilizado, têm-me conduzido a novas questões, mas após a fase convulsa, vem sempre a resposta e a resolução, e sinto-me subir mais um pouco.
Nem sempre é fácil, a sensibilidade está à flor da pele, choro muito mais, mas também me rio com muito mais brilho dentro de mim, olho para dentro de mim todos os dias, goste ou não goste, estou atenta aos meus pensamentos, palavras e acções para com os outros e para comigo, e isso às vezes cansa-me um pouco.
Mas por outro lado já consigo sentir paz na maior parte do tempo, e quase sempre, em harmonia com as pessoas que estão à minha volta, vejo um caminho, vejo um sentido na vida e na morte, vejo o amor com outra liberdade e leveza, sinto-me cada vez mais livre. São mudanças subtis por vezes, talvez nem toda a gente repare nelas, mas eu sinto-as, sou mais feliz assim, e acredito que poderei fazer os outros mais felizes também. Por tudo isto, já não saberia viver de outra forma.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

"Todo mundo tem medo da intimidade — se você tem consciência disso ou não, é outra coisa. Intimidade significa expor-se perante um estranho — e somos todos estranhos; ninguém conhece ninguém. Somos estranhos até para nós mesmos, porque não sabemos quem somos.

A intimidade aproxima você de um estranho. Você
tem de baixar todas as suas defesas; só então a intimidade é possível.

E
o medo é tanto que se você baixar todas as suas defesas, todas as suas máscaras, quem sabe o que o estranho fará com você? Todos escondemos mil e uma coisas, não só dos outros mas de nós mesmos, porque somos produtos de uma humanidade doente, com todos os tipos de repressões, inibições, tabus.

E o medo é tanto que com alguém que seja um estranho — e não importa que você tenha vivido com a pessoa por trinta, quarenta anos: a estranheza nunca deixa de existir — parece mais seguro
manter algum tipo de defesa, uma certa distância, porque o outro pode levar vantagem sobre as suas fraquezas, sobre as suas fragilidades, sobre a sua vulnerabilidade.

Todo mundo tem medo da intimidade.
O problema se complica ainda mais porque todo mundo quer intimidade. Todo mundo quer intimidade porque, do contrário, estaríamos sozinhos no universo — sem amigos, sem um amor, sem alguém em quem confiar, sem ninguém a quem você possa abrir todas as suas feridas.

E as feridas não podem se fechar a menos que estejam abertas.
Quanto mais você as esconde, mais perigosas elas se tornam. Elas podem se tornar cancerosas.

Por um lado a intimidade é uma
necessidade essencial, portanto todo mundo anseia por ela. Você quer que a outra pessoa seja íntima, de modo que a outra pessoa abaixe as defesas dela, torne-se vulnerável, abra todas as suas feridas, derrube todas as suas máscaras e falsas personalidades, fique nua como ela é.

E, por outro lado, todo mundo tem medo da intimidade — você quer ser íntimo da outra pessoa, mas não abaixa as suas defesas. Esse é um dos conflitos entre amigos, entre pessoas que se amam:
ninguém quer abaixar as próprias defesas e ninguém quer se expor em total nudez e sinceridade, abrir-se — e ambos necessitam de intimidade.
A menos que se dispa de todas as suas repressões, inibições — que recebeu da sua religião, da sua cultura, da sua sociedade, dos seus pais, da sua educação —, você nunca será capaz de ser íntimo de alguém. E você terá de tomar a iniciativa.

Mas se você não tiver nenhuma repressão, nenhuma inibição, então também não terá feridas. Se viver uma vida simples, natural, não existirá medo da intimidade, mas
a excepcional alegria de duas chamas aproximando-se ao ponto de quase se tornarem uma única chama. E o encontro será imensamente gratificante, satisfatório, realizador.

Mas, antes de tentar chegar à intimidade, você
deve limpar completamente a sua casa.
Apenas um homem que pratica a meditação pode permitir que a intimidade aconteça. Ele não tem nada a esconder. Tudo o que ele temia que alguém viesse a saber, ele próprio já deixou para trás. Em seu coração ele guarda apenas o silêncio e a compaixão."

OSHO

terça-feira, 8 de maio de 2012

Liberdade


Muitas vezes se ouve falar sobre liberdade, sobre o que é e como se vive. Ausência de regras, de limites, de prisões… etc. Durante muito tempo também achei que liberdade, era não ter que dar contas a ninguém, era não ter imposições de ninguém, era viver sem amarras.
Hoje decorridas já algumas aprendizagens, percebi que a liberdade é um estado interior.  Liberdade é uma paz em mim e na minha relação com o mundo e com os outros, liberdade é não necessidade. Não necessidade de ter mais bens, não necessidade de ganhar mais dinheiro, não necessidade de obter sucesso ou prestigio, não necessidade de agradar, não necessidade de corresponder a qualquer expectativa, não necessidade de estar noutro sitio que não o sitio onde estou, não necessidade que me apreciem ou que me aprovem... E no entanto, tudo isso pode surgir na minha vida, e certamente sentirei mais contentamento, mas não existe a necessidade disso, para estar em paz e feliz. E acreditem essa é maior, e a mais esmagadora sensação de liberdade que podemos sentir.
E quanto mais nos sentirmos livres, mais conseguimos amar incondicionalmente os outros e a nós mesmos, mais conseguimos dar, e sem querermos, mais iremos receber, dos outros e do universo.

segunda-feira, 7 de maio de 2012


"Ninguém sabe direito o que é felicidade, mas,
definitivamente, não é acomodação."


 Martha Medeiros



“Há momentos em que tudo o que a gente precisa é dar colo para o próprio coração. Aconchegá-lo."

Ana Jácomo

quinta-feira, 3 de maio de 2012

A responsabilidade e a liberdade

“A mente ordinária sempre lança a responsabilidade em outro alguém. É sempre o outro que está lhe fazendo sofrer. Sua esposa está lhe causando sofrimento, seu marido está lhe fazendo sofrer, seus pais estão lhe fazendo sofrer, seus filhos estão lhe fazendo sofrer, ou o sistema financeiro da sociedade, capitalismo, comunismo, fascismo, a ideologia política prevalecente, a estrutura social, ou o destino, carma, Deus... você nomeia!

As pessoas têm milhões de maneiras de se esquivar da responsabilidade. Mas no momento que você diz que outra pessoa – X,Y,Z – está lhe causando sofrimento, assim você não pode fazer nada para mudar isso. O que você pode fazer? Quando a sociedade muda e o comunismo chega e há um mundo sem classes, então todos serão felizes. Antes disso, não é possível. Como é que você pode ser feliz numa sociedade pobre? E como você pode ser feliz numa sociedade que é dominada pelos capitalistas? Como você pode ser feliz com uma sociedade que é burocrática? Como você pode ser feliz com uma sociedade que não lhe permite liberdade?

Desculpas e mais desculpas – desculpas apenas evitam um insight que ”Sou responsável por mim mesmo. Ninguém mais é responsável por mim; é absolutamente e totalmente minha responsabilidade. O que quer que eu seja, sou minha própria criação. Esse é o significado deste sutra:
Conduza toda a culpa para um.

E esse um é você.

Uma vez que esse insight se estabelece: "Sou responsável por minha vida – por todo meu sofrimento, pela minha dor, por tudo que aconteceu comigo e está acontecendo a mim – Eu escolhi esse caminho; essas são as sementes que eu semeei e agora estou colhendo a safra; sou responsável" – uma vez que esse insight se torna um entendimento natural em você, então tudo mais é simples.

Assim a vida começa a dar uma nova reviravolta. Começa a se mover numa nova dimensão. Essa dimensão é conversão, revolução, mutação – porque uma vez que sei que sou responsável, também sei que posso abandonar isso a qualquer momento que decida fazê-lo. Ninguém pode me impedir de abandonar isso.

Pode alguém lhe impedir abandonar sua miséria, de transformar sua miséria em felicidade? Ninguém. Mesmo que você esteja na prisão, acorrentado, preso, ninguém pode prender você; sua alma ainda permanece livre.

É claro, você fica numa situação muito limitada, mas mesmo nessa situação limitada você pode cantar uma canção. Você pode ou derramar lágrimas de desamparo ou pode cantar uma canção. Mesmo com correntes em seus pés você pode dançar; então até mesmo o som das correntes terá uma melodia nela.”


OSHO

Haja loucura



Haja paixão no que fazemos, haja arrebatamento, coração a bater forte, haja amor em cada passo dado, em cada pedra do caminho, em cada obstáculo.
Haja loucura em cada gesto normal, haja tudo de nós, em cada momento vivido.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Mas não há luz nesta estrada?

Continuo a caminhar, mas neste momento, já não sei onde me leva o meu caminho. Não consigo ouvir ecos, não consigo vislumbrar luzes, sinais de vida, não consigo sequer ouvir o meu coração. Sei que ele bate descompassado, mas as mensagens são confusas e não consigo decifrá-las.
Luz, luz, luz...